Músicos e produtores culturais do Brasil e do mundo se reúnem no Recife
Músicos e produtores culturais de vários estados do Brasil e do exterior se reuniram, na noite da última quarta-feira (23), no Recife, para participar do Porto Musical. O evento traz apresentação de bandas e conferências sobre a revolução tecnológica no mercado musical.
A partir dos anos 90, as novas tecnologias permitiram aos músicos dominar praticamente todas as etapas da produção de um disco, da criação até a comercialização. Muitos passaram a gravar em estúdios próprios e lançaram selos para registrar e vender as obras. Já a venda e a divulgação, hoje, podem ser feitas com praticidade e rapidez pela internet.
O músico mineiro Alfredo Belo produziu por conta própria o seu CD. Ele acha que os contratos de trabalho com as grandes gravadoras são vantajosos apenas para alguns artistas. “Os modelos antigos que tínhamos acabaram, estão ruindo. A gente tem que estar atento e fazer o máximo de coisas possíveis para se adaptar a esse processo todo”, diz.
De acordo com a diretora do evento, Melina Hickson, os debates trazem três temas centrais: mercado brasileiro, internacional e digital. “O Go International serve para os artistas que querem desenvolver uma carreira fora do Brasil. Outra plataforma é a Go Digital, onde a gente reúne música e tecnologia a serviço da música. E a terceira plataforma é a Go Brasil, onde a gente trata de temas referentes ao mercado brasileiro da música”, diz.
Até o próximo sábado (26), o Porto Musical realiza 14 shows de música de graça e 26 conferências, que acontecem na Praça do Arsenal e na Torre Malakoff, a partir das 20h. As inscrições custam R$ 140 e podem ser feitas no Centro Cultural dos Correios, que fica na Avenida Marquês de Olinda, 262, no Bairro do Recife.
fonte: PE 360 GRAU
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