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domingo, 12 de junho de 2011

Guimarães terceira cidade portuguesa a ter uma orquestra


Guimarães2012: Fundação Orquestra Estúdio tornará Guimarães terceira cidade portuguesa a ter uma orquestra



A formação da Fundação Orquestra Estúdio é o “grande projeto musical' da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012 que tornará Guimarães a terceira cidade de Portugal a ter uma orquestra e permitirá a “profissionalização” de 72 músicos.

O maestro Rui Massena, programador musical da Capital Europeia da Cultura (CEC) Guimarães 2012, em entrevista à agência Lusa, descreveu a Fundação Orquestra Estúdio como a “grande oportunidade” para músicos recém-formados de se “profissionalizarem”.

“É a oportunidade de terem nos dedos contacto com o que de melhor se faz a nível musical em Portugal e na Europa, num ambiente de orquestra, que permitirá adquirir vivências para poderem concorrer às melhores orquestras do mundo”, explicou o maestro.

O objetivo desta orquestra, esclareceu o maestro, é “tornar Guimarães a terceira cidade portuguesa a ter uma orquestra própria” e, por isso, “é uma oportunidade de afirmação para a cidade”.

A Orquestra Estúdio surge, assim, num contexto de reforço de competências da cidade, uma vez que “Guimarães tem já capacidade de formação de músicos e uma identidade própria, mas não tem ainda uma estrutura sólida para dar continuidade a essa formação”, explicou o maestro.

A ideia de continuidade percorre toda a idealização desta Orquestra, já que “não se pretende que ela se esgote em 2012, apesar de estar programada para existir apenas durante Guimarães 2012.

“A obra da orquestra vai perdurar além da CEC. É um legado que fica”, considerou.

Este “legado”, adiantou Rui Massena, será “genuinamente português” pois a Fundação Orquestra Estúdio “pretende ser uma montra da geração musical de 2012, a nível de músicos, compositores e maestros”.

Vão ser 83 os músicos a compor esta orquestra, da qual 72 músicos serão selecionados mediante candidatura.

Embora pese a “musicalidade portuguesa”, a orquestra não está fechada a músicos além fronteiras, pelo que o maestro confessou que gostaria “de ter um músico de cada país da Europa para enriquecer o património musical da orquestra” e conferir-lhe uma “vertente internacional”.

Para o Rui Massena, criar esta orquestra é um “ato de coragem e de amor” pois é um “investimento no património cultural português”.

Segundo o maestro, o reportório da Fundação Orquestra Estúdio está dividido em “três áreas”: “Masterpieces”, que engloba peças essenciais da História da música, em contraposição com as “Novas criações”.

A terceira área, “Pop Sinfónico”, é mais “arrojada” e consiste na “junção da sonoridade de orquestra com outros universos musicais”.

“Princípio assente”, garantiu o maestro, “é que todos os concertos têm de começar com uma composição portuguesa”.

O primeiro concerto da Fundação Orquestra Estúdio, a “futura orquestra de Guimarães”, está já marcado para dia 14 de dezembro e vai contar com a presença de Elisabete Matos, também ela vimaranense.

As candidaturas para a Fundação Orquestra Estúdio estão abertas até dia 25.

”É uma oportunidade única”, advertiu Rui Massena.



fonte: http://www.correiodominho.com/noticias



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